"Verdadeiramente, este homem era justo" - Lucas, cap. 23 - v.47
Somente após Jesus ter expirado no lenho é que o centurião reconheceu que ele
era um homem justo !
Assim, não esperemos pelo aplauso do mundo. Busquemos, antes, a aprovação
da consciência.
Semeemos sem pressa de colher, porque a semente cultivada não se antecipa à
época que lhe é assinalada para produzir.
Ninguém nos usurpará o próprio valor.
Esperar pela gratidão de alguém é permanecer na expectativa do que nem JESUS teve.
O espírito, aonde vai, ostenta o mérito intransferível de seus esforços.
Não nos aflijamos pelo reconhecimento alheio. Existem pessoas que, emocionalmente,
se monstram descompensadas, porque, superestimando o que fazem, criam exagerada
expectativa no que tange ao retorno por parte das pessoas a quem beneficiam.
A rigor, não estamos dando nada a ninguém; simplesmente, estamos devolvendo o que,
de uma maneira ou outra, lhe tomamos...
Não nos coloquemos nunca na condição de benfeitores - isto ainda é tola pretensão de
quem se arrasta no solo do Planeta !
Deus é o Dispensador de todas as bênçãos, que apenas vamos repassando, exercitando a
nossa capacidade de amar.
Quantos não se deprimem porque não sabem tomar a iniciativa de amar, sem cogitar de
serem amados ?
Como a fonte que, ao dessedentar, não sente sede, quem ama não carece de ser amado,
porque o amor que gera em si mesmo lhe basta a qualquer carência de afeto.
(Obra: Saúde Mental À Luz do Evangelho - Carlos A. Baccelli / Inácio Ferreira)
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A morte a todos nos reunirá para a compreensão da verdadeira vida... E, sabendo que a justiça definir-nos-á segundo as nossas obras, abracemos a Codificação Kardequiana, prosseguindo para a frente, com Jesus e por Jesus.
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