Cada Espírito que vem a este mundo tem um propósito específico. Não falo simplesmente da necessidade de "expiação" e "melhoramento progressivo" que se aponta em O Livro dos Espíritos, questão 167. Se é certo que todos os que habitamos a Terra voltamos a ela porque precisávamos expiar faltas e nos melhorar, não podemos nos contentar com essa certeza. O aproveitamento pleno dessa oportunidade na carne pede mais de nós.
Quando Santo Agostinho, respondendo à pergunta 919 do livro-base, nos remete ao clássico preceito grego conhece-te a ti mesmo, ele não está apenas demonstrando erudição, nem deduzindo obviedades espirituais. Ele está nos chamando a atenção para a chave mais segura de que dispõe o Espírito encarnado para cumprir seu propósito específico neste retorno ao mundo material.
É que antes de vir, nós planejamos. Escolhemos, com maior ou menor interferência dos Bons Espíritos, quais os pontos mais urgentes a serem trabalhados dentro da vasta anterioridade composta pelos quadros de memória e pelas referências energéticas que acumulamos ao longo dos milênios*. Determinamos sexo, família, local de nascimento, filiação religiosa, área de atuação profissional, possíveis reencontros com Espíritos afinizados pelo amor e também pela dor...
Reencarnamos dentro de um planejamento feito sob medida para que tenhamos de lidar frequentemente com os sentimentos doentes. Para que, nos deparando com eles, tenhamos a oportunidade reiterada de tratá-los, de reorganizar energeticamente o perispírito e, então, partir para outros passos na jornada espiritual.
Porém, se eu não me conheço, tudo se torna mais difícil. Vêm as ilusões, os velhos vícios, os relacionamentos doentios... E, se eu não reflito sistematicamente sobre mim mesmo, como Espírito que está em processo de reparação específica de determinados erros do passado, a tendência é a de ficar desnorteado quando a luta pede mais esforço, mais disposição, mais vontade de superação.
Se eu me dedico seriamente a entender o que vim fazer aqui, ganho em objetividade na hora das escolhas, em serenidade diante da prova e em fortaleza espiritual para superar obstáculos. E, nesse processo, a despeito das quedas que invariavelmente surgirão, poderei galgar com cada vez mais decisão o caminho da Vida Eterna, a vida do Espírito que já superou o ego e a ilusão material.
Poderei, como um dia Jesus, ser um Mensageiro do Pai que desce à matéria não mais para ajustar-se com a própria consciência, mas para ajudar outras almas a despertarem as suas para a Verdade. Poderei ser alguém simplesmente Nascido para Amar, como propõe a belíssima composição do Cancioneiro Espírita 1 no link abaixo, que celebra com poesia inspirada e melodia encantadora o nascimento do Cristo!
Quando Santo Agostinho, respondendo à pergunta 919 do livro-base, nos remete ao clássico preceito grego conhece-te a ti mesmo, ele não está apenas demonstrando erudição, nem deduzindo obviedades espirituais. Ele está nos chamando a atenção para a chave mais segura de que dispõe o Espírito encarnado para cumprir seu propósito específico neste retorno ao mundo material.
É que antes de vir, nós planejamos. Escolhemos, com maior ou menor interferência dos Bons Espíritos, quais os pontos mais urgentes a serem trabalhados dentro da vasta anterioridade composta pelos quadros de memória e pelas referências energéticas que acumulamos ao longo dos milênios*. Determinamos sexo, família, local de nascimento, filiação religiosa, área de atuação profissional, possíveis reencontros com Espíritos afinizados pelo amor e também pela dor...
Reencarnamos dentro de um planejamento feito sob medida para que tenhamos de lidar frequentemente com os sentimentos doentes. Para que, nos deparando com eles, tenhamos a oportunidade reiterada de tratá-los, de reorganizar energeticamente o perispírito e, então, partir para outros passos na jornada espiritual.
Porém, se eu não me conheço, tudo se torna mais difícil. Vêm as ilusões, os velhos vícios, os relacionamentos doentios... E, se eu não reflito sistematicamente sobre mim mesmo, como Espírito que está em processo de reparação específica de determinados erros do passado, a tendência é a de ficar desnorteado quando a luta pede mais esforço, mais disposição, mais vontade de superação.
Se eu me dedico seriamente a entender o que vim fazer aqui, ganho em objetividade na hora das escolhas, em serenidade diante da prova e em fortaleza espiritual para superar obstáculos. E, nesse processo, a despeito das quedas que invariavelmente surgirão, poderei galgar com cada vez mais decisão o caminho da Vida Eterna, a vida do Espírito que já superou o ego e a ilusão material.
Poderei, como um dia Jesus, ser um Mensageiro do Pai que desce à matéria não mais para ajustar-se com a própria consciência, mas para ajudar outras almas a despertarem as suas para a Verdade. Poderei ser alguém simplesmente Nascido para Amar, como propõe a belíssima composição do Cancioneiro Espírita 1 no link abaixo, que celebra com poesia inspirada e melodia encantadora o nascimento do Cristo!
http://espiritodearte.blogspot.com/2011/01/ele-nasceu-para-amar-e-voce.html
João Romário
Grupo Espírita Paz e Harmonia
Belo Horizonte/MG(31) 9234-4330 [TIM
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